UFG se aproxima de consulta pública para escolha de nova reitoria

Disputa ocorre em meio a desafios financeiros enfrentados pela maior universidade de Goiás

A Universidade Federal de Goiás (UFG) está em contagem regressiva para a consulta pública que indicará os nomes da lista tríplice para reitor(a) e vice-reitor(a). A atual reitora, Angelita Pereira de Lima, encerra seu mandato em 2025, e a consulta deve ocorrer até junho, respeitando o cronograma habitual da instituição.

Processo eleitoral

A consulta à comunidade acadêmica será organizada por entidades representativas, como o Diretório Central dos Estudantes (DCE) e associações de docentes e técnicos-administrativos. Após a consulta, o Conselho Universitário (Consuni) formará a lista tríplice, que será enviada ao presidente da República. O chefe do Executivo nomeará o novo reitor ou reitora.

O ex-reitor Edward Madureira explicou que a consulta acadêmica é decisiva para a formação da lista, embora não obrigue o presidente a nomear o mais votado. “Normalmente, o nome escolhido pela comunidade é respeitado”, disse Edward, que lembrou da excepcionalidade da atual reitora, nomeada por Jair Bolsonaro em 2021 apesar de ter ficado em terceiro lugar na lista.

Principais candidaturas

  • Sandramara Matias, docente e líder da votação em 2022, confirmou sua intenção de disputar novamente. Ela defende uma gestão construída de forma coletiva e destacou o papel da UFG como referência nacional e internacional, apesar das dificuldades financeiras.
  • Maria Clorinda Fioravanti, que concorreu em 2021, afirmou que discute a possibilidade de se candidatar novamente com seu grupo de apoio. Clorinda critica a falta de investimentos e propõe uma gestão que priorize a ciência, a inovação e a permanência estudantil.

Desafios financeiros

Desde 2015, as universidades federais enfrentam cortes de recursos, com impacto direto na manutenção predial, atualização de laboratórios e condições de trabalho. Embora o governo Lula tenha sinalizado avanços, como reajustes em bolsas e negociação salarial, o orçamento da UFG permanece insuficiente, segundo gestores e docentes.

O professor Glauco Gonçalves, do Cepae-UFG, destacou o esforço da instituição em manter sua relevância, mesmo diante da fragilidade financeira. “A UFG demonstra qualidade inquestionável e se mantém como referência”, afirmou.

Expectativa para a próxima gestão

Entre as prioridades apontadas para o próximo reitor ou reitora estão:

  • Reforço nas políticas de permanência estudantil;
  • Melhoria da infraestrutura;
  • Ampliação da produção científica e tecnológica;
  • Enfrentamento de desafios climáticos e sociais.

A comunidade acadêmica da UFG aguarda com expectativa o desfecho do processo, que determinará os rumos da instituição nos próximos anos.

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